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Visita ao Miradouro Panorâmico e aqueduto águas livres- Monsanto (Lisboa)

O Restaurante Panorâmico de Monsanto foi mandado construir pela Câmara Municipal de Lisboa em 1967. Abriu um ano depois, em 68, sendo logo considerado um dos mais luxuosos edifícios da capital e quiçá de Portugal.
O edifício sobressai dos seus 205 metros de altitude do Alto da Serafina, no Parque Florestal de Monsanto. Tem um formato circular, uma dimensão gigantesca até um acesso subterrâneo que, outrora, foi uma garagem que acolheu centenas de carros de luxo de outros tempos. Nota-se a degradação, mas é no interior que o vandalismo mais perturba.
No parque de estacionamento junto ao antigo restaurante há um sinal que proíbe a entrada, mas, na verdade, todos os dias passeiam por lá dezenas de pessoas. Um buraco na rede que protege a zona dá acesso ao local.

Aqueduto águas livres:
Construído entre 1731 e 1799, por determinação régia, o Aqueduto das Águas Livres constituiu um vasto sistema de captação e transporte de água, por via gravítica. Classificado como Monumento Nacional desde 1910 é considerado uma obra notável da engenharia hidráulica.
A concretização desta obra implicou o recurso às nascentes de água das Águas Livres integradas na bacia hidrográfica da serra de Sintra, na zona de Belas, a noroeste de Lisboa.
O trajecto escolhido coincidia, em linhas gerais, com o percurso do antigo aqueduto romano. A sua construção só foi possível graças a um imposto denominado Real de Água, lançado sobre bens essenciais como o azeite, o vinho e a carne.
O sistema, que resistiu ao terramoto de 1755, é composto por:
Um troço principal, de 14 km de extensão, com início na Mãe de Água Velha, em Belas, e final no reservatório da Mãe de Água das Amoreiras, em Lisboa
Vários troços secundários destinados a transportar a água de cerca de 60 nascentes
Cinco galerias para abastecimento de cerca de 30 chafarizes da capital
No total, o sistema do Aqueduto das Águas Livres, dentro e fora de Lisboa, atingia cerca de 58 km de extensão em meados do século XIX, tendo as suas águas deixado de ser aproveitadas para consumo humano a partir da década de 60, do século XX.
A extraordinária arcaria do vale de Alcântara, numa extensão de 941m, é composta por 35 arcos, incluindo, entre estes, o maior arco em ogiva, em pedra, do mundo, com 65,29 m de altura e 28,86 m de largura

Ponto de Encontro: Junto Associação Ajuda de Berço (10h)
Distância: 12 Kms (percurso circular)
Duração: 3h30
Grau de Dificuldade: Médio
INCLUI: seguro e Guia.

A atividade realizar-se-á com um mínimo de 6 participantes.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES
Rotas e Raízes
Telemóveis: 910021464; 93 6579874
Email: rotaseraizes@gmail.com
Site:www.rotaseraize.pt


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